Tuinho Adventure

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Santos, São Paulo, Brazil
Movido pela natureza, a espera de novas aventuras

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Roubam no Senado e dentro de Casa.

   Meu avô Mario dizia, reza meu filho, pois o dia que te escolherem te pegam dentro de casa. Ficamos falando constantemente dos absurdos ocorridos em Brasília, não adianta, a nossa cultura é a da malandragem, e digo isso para todos os níveis desta sociedade corrompida. Que salve alguns companheiros de luta, mas a sujeira feita pela turminha é muito grande. Mas qual  motivo deste papo?
    Bom, no último fim de semana fui fazer um passeio com minha família, e ao entrar de volta em minha garagem dei a falta de uma bicicleta, mais especificamente a minha speed, uma bike que uso para treinos fortes em estrada.
    Primeiramente fui a portaria do meu prédio. Mas já imaginava qual seria a resposta. Não sabemos de nada, não vimos nada, vamos falar com o homem. Mas que homem é esse que nunca aparece? Para isso que contratamos seguranças, câmeras, cercas elétricas? Acho que não. O hábito aqui, e provavelmente em outros condomínios, é acenar, assim o porteiro abre as portas ao desconhecido, isso quando a porta já não está aberta. 
    Vivemos em condomínios fechados com a ilusão de tranquilidade. Gente acorda, é como andar em carro blindado, um dia temos que abrir as portas. Em algum momento estaremos vulneráveis, e foi o que ocorreu.
    Uma empresa de mudança estacionou o seu caminhão em frente ao condomínio, o porteiro para facilitar o trabalho, simplesmente deixa o portão aberto por horas. As câmeras internas mostram o ocorrido. Um sujeito chega praticamente junto aos outros três do carreto, para ao lado do caminhão, bem em frente à portaria. Durante 15 minutos fica andando e conversando com os homens do carreto, na cara do porteiro. Depois de algumas viagens, um dos homens do carreto, de dentro do prédio acena para o sujeito, que acena de volta e entra. Passam um do lado do outro, um entrando o outro saindo. O figura fica esperando do lado do elevador por alguns minutos, e ataca. Pega a bicicleta e sai pedalando, como se fosse o dono da casa.
   Agora de quem é a responsabilidade? Alguém vai arcar com o prejuízo? Responsáveis serão presos? Acredito que o condomínio deva fazer uma comissão para averiguar o fato. Semana que vem provavelmente já deve ter caído no esquecimento, e assim a bola rola no Brasil.
    Indignação, acho que não, conformismo. Ainda bem que foi só a bicicleta, imagina se fosse comigo. Papos assim ocorrem aos montes, quando teremos nossos direitos garantidos. Falta de leis? Temos muitas delas em desuso, isso sim.
    Ano que vem, se eu lembrar..., falo do BO. Quem sabe algum policial ou juiz faça bom uso dele no banheiro. Mas vamos falar de coisas boas, afinal de contas não é só de tragédias que vivem os brasileiros.
    Olha a minha speed aí.  Fiz Santos Aparecida em uma de minhas cicloviagens, foram 12 horas, 240 km pedalados. Grande companheira, com certeza a bike mais rápida que tive. 


É meu avô nem acendendo uma vela da minha altura os santos me salvaram, entraram dentro de casa.


Você estava certo, eu achava pessimismo de sua parte, mas o Brasil só está piorando.





segunda-feira, 18 de julho de 2011

Estrada de Serviço da Imigrantes

   Esta estrada segundo os relatos foi construída para auxiliar a construção da Rodovia dos Imigrantes. Hoje em dia ela praticamente não tem serventia, apenas alguns carros da Ecovias passam por ela. Nós em nossa fase de preparação para o Caminho dos Diamantes, fizemos um passeio treino por esta bela estrada secundária. Ela fica entre as Rodovias dos Imigrantes e Anchieta. Sua maior parte é arborizada, uma delícia o cheiro do orvalho da manhã. Mas por outro lado esta vegetação densa causa um problema, pois como o sol quase não bate nela, e o tráfico de veículos é mínima a pista forma limo, tornando assim o trajeto um pouco perigoso por ser escorregadio, mas nada que com cautela não seja resolvido. Partimos de carro até a balança, no início da Serra do Mar. Daí em diante deixamos nosso carro para percorrer de bicicleta somente o trecho de subida, 20 km até o Rancho da Pamonha, nosso destino. Na foto o litoral sul ao fundo.



Túneis da Imigrantes. 



Primeira parada, cachoeira. Meus colegas Guilherme e Luciano.



Cortando caminho pelo mato, porteira fechada.



Nosso destino, Alto da Serra, Rancho da Pamonha.







Quem faz  mostra o pau ou a cobra? Não lembro o ditado.




Descida da Serra.










terça-feira, 12 de julho de 2011

Passeio com o Tuinho

   Remada em dia de sol e mar flat, como dizem os surfistas, bom para bate papo e contemplação da natureza. Aproveitamos para ajustar coisas no barco e colocar as fofocas em dia. Saímos Vitor e eu em direção a Praia do Limão, ficamos aguardando outro colega, o Guto. Na foto Vitor e seu veloz MOLOKAI.


Tuinho na rampa.


Forte dos Andradas, Pier dos Pescadores e canoas.



    Praia do Cheira Limão, uma pequena praia no Guarujá, é só atravessar o Canal de Santos para chegar a este paraíso.













Vista de Santos, Ponta da Praia olhando do Cheira Limão.



 Praia do Sangava, outro pedaço do paraíso.



Ilha das Palmas e o Clube de Pesca de Santos.










Voltando para terra.




segunda-feira, 4 de julho de 2011

Remada equivocada

   Eu recebi um convite inusitado da Canoa Brasil, a guardaria de barcos que deixo o meu caiaque. O grande canoísta Fabio Paiva, proprietário da guardaria e construtor dos barcos Opium, do qual possuo um modelo Rider, está querendo fazer a integração dos remadores com eventos regulares. Para teste elegeu a volta as Ilhas em São Sebastião. O percurso seria contornar a Ilha das Couves e dos Gatos, saindo da praia do Barra do Sahy, dando um total de 18 km. Eu nem pestanejei, aceitei na hora, por R$25,00 um passeio desses, incluindo o transporte do barco em carreta adequada, local para tomar banho e vaga para mim no carro. Tudo que eu queria para sair do tédio de só remar nas águas sujas de Santos.



A super carreta da Canoa Brasil.


Mais carros nos acompanharam, alguns foram direto de São Paulo.



Desembarcando em Barra do Sahy.



Grande Tuinho, meu caiaque, navegador dos 7 mares.


Prontos para o passeio.


   Dois colegas estavam adiantados, começaram a remar saindo para o lado direito da praia, eu entrei na água e comecei a remar sentido ilha, pensei comigo, deixa eu me adiantar que logo essa turma me passa e eu fico a ver navios.



   Eu segui para o lado direito da ilha, de quem avista da praia. Contornei ela sentido anti-horário, e logo avistei a Ilha dos Gatos, que fica bem atrás. Segui pelo lado direito da Ilha dos Gatos, e contornando-a, avistei outra ilha. Achei meio longe, mas como haviam falado que era 18 km o percurso total, fui seguindo em direção a ela, achando que estava indo para as Couves. Erro total de navegação, como pude fazer isso, ando a tanto tempo de barco, já passei na região algumas vezes indo da Ilha Bela para Santos, e vice versa. Bom, sai as 10 da manhã aproximadamente, quando era quase 1 da tarde cheguei a tal ilha. Cheguei até lá, e fiz o seu contorno, só depois disso olhei para trás, não vi nenhum caiaque, e não iria ver tão cedo. Conversando com pescadores descobri que estava no Montão de Trigo. Durante o percurso estava achando alguma coisa errada, o tempo de navegação exageradamente demorado, e o fato de ninguém ter me passado ainda. Mas a empolgação me fez remar, remar, remar... sem olhar para trás. Voltando fiz uma pausa para um lanche e hidratação, foi a única oportunidade que tive de tirar uma foto, fiquei receoso de estar boiando e tirar fotos com uma maquina sem ser a prova de água, afinal de contas num caiaque qualquer marola sem você estar em movimento e segurando o remo, pode te virar facilmente. Arrisquei, tirei uma rapinho, depois vi que não ficou boa, paciência, um dia ainda volto lá para curtir mais.


   A volta foi algo espetacular, as formações vindas de leste me fizeram surfar a maior parte do tempo, perecia que tinha ido a remo e estava voltando a motor. Cumpri o horário combinado, as 3 da tarde estava na praia. Todos peguntaram onde eu estava, falei que errei o caminho e fui parar no Montão de Trigo. Acho que pelas caras que fizeram não acreditaram, mas tudo bem, o Fabio disse que devo ter remado uns 30 km.