Tuinho Adventure

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Movido pela natureza, a espera de novas aventuras

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Despraiado debaixo de chuva

   Essa foi para lavar a alma, muita chuva para um dia intenso de pedal. Vinícius e eu fizemos o trecho de terra, mais conhecido como Despraiado, que liga a cidade de Pedro de Toledo até o fim da serra que faz a ligação de Iguape até a BR-116. Este foi daqueles dias bem longos, começamos o dia de madrugada saindo de Santos de carro. Chegamos em Pedro de Toledo as 7 horas e logo saímos pedalando, pois com frio que fazia a única solução era se exercitar.










   No trevo em Pedro de Toledo você facilmente acessa o Despraiado. Os primeiros quilômetros são de asfalto. Muitas chácaras são encontradas pelo caminho, que pode ser percorrido também de carro ou  moto.




























   A partir deste ponto a chuva apertou, a estrada que até então estava um tapete começou a ficar esburacada e cheia de lama. O Vinícius teve um pneu rasgado, felizmente um sitiante tinha um pneu para vender.











   Tivemos que atravessar um rio pedalando, dizem que com muita chuva este é um ponto crítico da viagem.





   A Serra do Mar neste trecho praticamente não oferece obstáculos, as subidas existentes são curtas e pouco íngremes. O visual é fantástico, pena que o dia não colaborou com as fotos.





   O trecho de terra foi diversão garantida, pena que a volta seria pelo asfalto, fiz questão de andar rápido na volta para não chegar de noite e percorrer trechos perigosos sem acostamento. A Serra de Iguape até a BR-116 é uma delícia, asfalto liso e pouco movimento. O problema fica do trecho da BR-116 até Pedro de Toledo, um percurso muito perigoso, a falta de acostamento e o movimento frequente de jamantas deixam o ciclista em permanente estado de tensão. Não aconselho este trecho, podendo se programar, existe uma saída de terra chamada Musácea, aumenta um pouco a quilometragem do percurso, mas pode evitar acidentes desnecessários.




         

domingo, 7 de agosto de 2011

Romaria a Iguape

   A alguns anos que meus amigos ciclistas me convidam para ir a Iguape na Festa do Bom Jesus. Este evento ocorre todo ano no início do mês de agosto. Este ano teve algo de especial que me fez pensar na possibilidade de ir, o fato era que o senhor Alfredo iria completar 10 anos consecutivos de romaria, e o senhor Orencio, mais conhecido como Espanhol, com seus 80 anos de vida, decidiu que esta seria a sua última grande viagem. O trajeto seria cumprido em duas etapas, sendo o primeiro dia o mais comprido. Saímos na quinta dia 04 do Bar do Jorge, no canal 4, ganhamos camisetas deste patrocinador.


Seguimos para fotos na Igreja do Embaré.


10 graus no Gonzaga, vento gelado e doído, o primeiro dia foi duro.


Fotos da Orla de São Vicente.





Mongaguá.


   Eu acabei me adiantando um pouco neste trecho, resolvi dar uma parada para tomar água e esperar o pessoal. Quando olho para o lado direito da pista vejo uma portaria com placa escrita, Belvedere Municipal. Me aproximei e fui tomar informações com o porteiro, ele foi muito gentil, e ainda fez questão de me acompanhar na subida. Este é um ponto turístico da cidade, eu particularmente nunca tinha visto, apesar de já ter passado inúmeras vezes no local. Como o dia estava limpo pude ver desde a Ilha da Moela em frente ao Guarujá, até o fim de Peruíbe. Aos que passarem no local, vale a pena a visitação.




Ao descer encontrei o colega Fernando, seguimos juntos por um bom tempo.


   Fernando e eu fizemos pausa para almoço em Itanhaém. Quando saímos encontramos o resto do grupo. Eles estavam bem atrasados em relação a nós e ainda iriam parar para almoçar em Peruíbe. Eu fiz os cálculos, e imaginei que nesta tocada iríamos acabar pedalando um bom trecho a noite. Simplesmente apertei o pedal, eu queria passar pela estrada da Musácea, uma opção mais segura ao trecho de Pedro de Toledo a BR-116, que não possui acostamento e o movimento de caminhões é constante. No final do dia verifiquei que a escolha foi mais prudente, mesmo tendo que tocar sozinho, foi melhor que rodar 2 horas com a turma de noite no pior trecho da viagem.

 




   Fotos da Musácea, para mim o melhor trecho da viagem, uma estrada secundária de terra, muita paz em 20 km na Serra do Mar entre bananais.



Finalmente o Fazendeiro, ponto de parada do primeiro dia.


   No segundo dia de viagem partimos um pouco mais tarde, o frio era intenso e a distancia era menor. O ônibus da foto foi conseguido pelo senhor Amorim, gentilmente cedido pela Prefeitura de Cubatão, para nos acompanhar durante o trajeto e trazer os equipamentos e ciclistas na volta.


 Partida com direito a fogos.


   Logo nos primeiros quilômetros do dia eu já me distanciei, subi a serra numa velocidade digna de atletas da elite, a descida foi curtição total, tive a sorte de não ter nenhum carro, aproveitei a pista toda. Fotos do Caminho.


 







   Eu cheguei cedo, tive tempo de passear, almoçar, e ainda dormi uma hora no gramado da praça enquanto aguardava a turma chegar. Pude tirar fotos deles chegando na Igreja de Iguape. Tivemos direito a missa e tudo em nossa homenagem.







   No fim de tarde arrumamos nossas bicicletas no ônibus e voltamos, os mais animados ficaram para a Festa no fim de semana. Nossos colegas Alfredo e Orencio cumpriram com louvor suas promessas.