Missão Cumprida.

   O último dia de viagem foi muito longo. Os atrasos ocorridos ao longo da viagem, nos fez colocar Mariana como nosso objetivo. Já era sábado, e a programação inicial de estar no domingo em Santos parecia que ia furar. Este foi mais um daqueles dias de pedalar muito e falar pouco.

   Pelo nosso roteiro, poucos pontos de interesse iriam contemplar este trajeto, a graça do dia ficou mesmo por conta do desafio da longa pedalada, e o visual. O trecho até Catas Altas teve algumas coisas interessantes. Passamos pelo aqueduto construído de pedra por escravos em 1792. Margeamos uma ferrovia que escoa a produção de minério de ferro de nosso país.

  Encontramos um lago, que me lembrou as paisagens alpinas na Europa, 

só faltava o gelo.

   Fizemos uma rápida pausa para almoço em frente a esta igreja,
coisa de 30 minutos.

Finalmente Mariana.

   Chegamos ao final de tarde em Mariana, com o tempo muito agradável. Que sensação maravilhosa de missão cumprida, muitas dores foram deixadas para trás, agora era só falar para todo mundo, nós conseguimos. Tomamos uma decisão de não irmos até Ouro Preto, pois para nossa frustração o trecho que liga estas duas cidades era asfaltado. Outro fator que nos fez parar em Mariana, foi que Guilherme eu já conhecíamos a região, e os compromissos clamavam nossa volta. Rumamos a Rodoviária, e para nossa sorte sairia um ônibus para a rodoviária do Tietê em São Paulo em uma hora, tempo exato para tomarmos um banho, comermos e arrumarmos nossas bagagens. Saímos as 19 horas, fizemos baldiação no metrô, indo até o Jabaquara, de lá outro ônibus para Santos, e finalmente chegamos em casa por volta das 9 horas da manhã do outro dia. Este dia de viagem realmente foi comprido.