Logo na saída do segundo dia nos deparamos com uma cachoeira com piscina natural, não pensamos duas vezes, pois sabíamos que dali para frente seria duro até Serro. Guilherme faz pose para foto com sua Scott Scale, para ele subidas são como descidas, grande escalador.
Até Serro não tirei fotos, o sofrimento não deu animo a novas paradas, queria chegar antes do almoço. Minha grande companheira, Giant Yukon, queixo duro, atualmente com mais de 20 mil km rodados entre treinos, passeios e viagens.
Fizemos uma longa pausa em Serro, ficamos em dúvida se iríamos ficar ou seguir para Alvorada de Minas, tomamos um belo açaí, descansamos, ficamos vendo o movimento, a cidade estava animada, iria ter uma festa, muitos cavalos na rua, o pessoal já bebemorando desde cedo, achamos por bem seguir, era um trecho pequeno de asfalto, para nossa decepeção, pois esperávamos só terra, porém em muitos trechos homens e caminhões estavam trabalhando, o progresso está por vir naquela região, provavelmente nos próximos anos veremos mudanças por essas bandas.
Acabamos nos arrependendo de ficar em Alvorada de Minas, a unica pensão disponível deixava a desejar, mas viajar tem dessas, nem sempre se acerta. Felizmente a pizza que comemos a noite compensou o colchão esfarrapado. Aprendemos também que o logo ali dos mineiros é coisa de 10 km com subidas, para chegar a pizzaria rodamos um bocado a pé, deveríamos ter ido de bicicleta.
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